segunda-feira, 30 de maio de 2011

Festivais! Festivais! Festivais! Festivais!

É isto que vai na cabeça de toda a gente...
Este ano a aderência já se começou a revelar. Com os bilhetes para o primeiro dia e os passes de quatro esgotados, o Optimus Alive demonstra estar na liderança de publico.
Este ano a diversidade de bandas é extremamente acentuada. No Palco Optimus, para os mais jovens, o Alive traz-nos Paramore, My Chemical Romance, 30 Seconds To Mars e Blondie, Iggy Pop, Foo Fighters e Xutos e Pontapés para um publico mais velho.
Podemos ainda contar com outros dois palcos, o Palco Super Bock e o Optimus Clubbing. Nestes, podemos encontrar desde bandas mais alternativas como Primal Scream, Grinderman, Foals e Patrick Wolf aos Dj´s mais consagrados como Boys Noize, Erol Alkan, Digitalism e A-Trak.

Já do outro lado do Tejo, mais precisamente no Meco, o Super Bock Super Rock volta a mostrar-nos que é uma forte concorrência ao Optimus Alive.
Com um cartaz quase totalmente virado para o Indie, o Super Bock traz-nos, no seu palco principal, bandas como Arctic Monkeys, Arcade Fire, Slash, Portishead e Beirut
Nos outros dois palcos podemos encontrar da melhor música portuguesa com B Fachada e Paus há melhor electrónica com James Murphy, Ricardo Villalobos e Sven Vath.

Optimus Alive 2011: www.optimusalive.com/ 
Super Bock Super Rock 2011: www.superbocksuperrock.pt/pt/sbsr.aspx

E não nos esquecemos dos festivais do pico do verão, brevemente publicaremos sobre eles.

The Fall, Gorillaz


Lançado no site da banda em Dezembro de 2010 só para fãs, o quarto albúm dos Gorillaz foi apenas no Abril passado lançado fisicamente.
Gravado inteiramente no iPad de Damon Albarn durante a digressão Escape to Plastic Beach, o album não vem de maneira nenhuma pecar pelo pouco tempo em que foi realizado.
Um albúm com faixas mais simples e calmas, que não fogem à electrónica característica dos Gorillaz, "The Fall" remete-nos para uma viagem calma e tranquila de fim de tarde e pôr-de-sol. Sem tantas colaborações como os albuns anteriores, o albúm conta, mesmo assim, com Paul Simonon e Mick Jones dos The Clash e Bobby Womack.
Com singles como "Phoner to Arizona", "Amarillo" e sem dúvida a minha predilecta "Revolving Doors" o albúm não desilude, peca apenas pela invariabilidade entre todas as faixas, mas afinal, não se podia esperar muito mais de um albúm de "portátil".
The Fall é um albúm para fãs do grupo de Damon Albarn, se bem que não esperem a "explosividade" de antigamente, pois este albúm é um reflexo do amadurecimento e genialidade do autor.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fotografias de Recordação

Porque queremos que recordem mais tarde o quão bonito é o nosso lyceu, aqui ficam algumas fotografias da nossa escola...


Vai agua!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Oracular Spectacular



“Oracular Spectacular” é o primeiro álbum oficial da banda americana MGMT.
Após o lançamento deste álbum, em 2008, o publico português começou a corrida às produtoras para fazer com que os nova-iorquinos viessem a um dos festivais desse ano…
A produtora Everything Is New conseguiu traze-los ao Optimus Alive. Um sucesso…
Queria então relembrar o álbum que tornou possível este espectáculo: “Oracular Spectacular”
Para começar teremos de destacar o single que tanto sucesso fez ao ser usado para anúncios em toda a Europa: “Time to Pretend”. Este tema é um tema fácil de ouvir… de ritmos empolgantes e melodias que nos “unem”.
“Electric Feel” foi a razão pela qual comecei a ouvir este álbum… a verdade é que uma série de artistas que admiro publicaram este tema como um dos temas que ouvem regularmente… Decidi ouvir e fiquei surpreso pela complexidade aprazível do tema. Um tema de ritmos complexos e no entanto dançáveis pareceu-me à partida um bom tema. As melodias são muito agradáveis e ficam na cabeça. As letras não são muito ricas mas desempenham uma função fundamental na fusão entre os ritmos e as melodias.
“Kids” um tema com uma construção rítmica e uma letra simples. Neste tema gosto especialmente dos baixos eléctricos e das melodias constantes (características da banda)
Podemos ainda destacar temas como “The Youth” e “Weekend Wars” como temas interessantes na sua construção.
É um álbum com uma sonoridade própria. Embora não abranja diferentes sonoridades não é muito difícil de ouvir 4 a 5 músicas seguidas do mesmo. Destaco ainda a boa masterização que tem, que embora não seja muito difícil de fazer, é fundamental.


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ciao!




“Luxury… giving me… peace of mind…”
“Ciao!” relata os prazeres e desprazeres de uma vida de after hours... sem duvida um álbum conceptual baseado na vida do próprio artista, Tiga. Letras simples e directas, melodias de sons carregados de sensualidade e ritmos muito dançáveis.
 Uma outra visão deste álbum poderia ser a de uma ceita proveniente dos bares mais restritos do mundo da moda e do luxo.
 Interpreto o tema "Luxury" como uma tentativa de justificação de uma vida carregada de ostentação, fama… exageros...

Podemos encontrar um contraste entre o tema “Sex O'clock” (que se encontra exactamente a meio do álbum) e o tema “Love Don't Dance Here Anymore” (o ultimo tema do álbum) na medida em que o primeiro fala do poder sensual do artista no auge da sua fama... Uma vida boémia carregada de sensualidade. O segundo fala do fim da sua estadia no topo...  a sensação de solidão, e da vontade de mudança... "Posters on the wall from the time I had it all",  "Found a knew place to go".
É difícil aconselhar um tema para uma primeira abordagem do álbum pois é conceptual e bastante abrangente no seu leque de sonoridades… Deixo-vos com o segundo single “Shoes” que é, na minha opinião, um tema atraente e fácil de ouvir.
Não podia acabar este post sem referir o sucesso que o tema “Mind Dimension” teve após o seu lançamento como single (este deu-se algum tempo antes do lançamento do álbum). Foi até remisturado pelos americanos Bloody Beetroots.
É sem duvida um álbum conceptual que, ao mesmo tempo, consegue abranger um grande leque de sonoridades.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

How I Got Over



Lançado em Junho de 2010, o nono álbum da banda, não desiludiu toda a especulação em seu redor, criada, principalmente, pela publicidade criada devido à participação da banda no programa televisivo Late Night with Jimmy Fallon. How I Got Over, tem como principal qualidade a fluência e compacticidade, acentuada não só pelas musicas em si, mas também pela quantidade significativas de faixas de ligação que tornam o álbum mais homogéneo.

Embora enquadrado no género Hip-Hop, este álbum puxa para o Jazz, perdendo alguma da força e impacto social que outros álbuns anteriores tinham, mas ganhando muita melodia e fluência, como nunca outro álbum teve anteriormente.

Assim sendo, maioritariamente, as musicas misturam o urbanismo e o impacto do rap, com a fluência e suavidade de vozes do Folk, do Soul, ou do R&B. Vozes essas, como a de John Legend, Conor Oberst ou Joanna Newsom, que vêem completar o álbum, com as colaborações já muito características na discografia dos The Roots.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Them Crooked Vultures

Num certo dia, quando Josh Homme e Dave Grohl conversavam sobre o quanto gostariam de formar uma banda, Dave sugere:

- Então e se convidássemos o John Paul Jones para participar neste novo projecto?
Ao qual Josh responde:
- Sim, e eu estava a pensar convidar o presidente.
E assim, nasce o projecto que mais tarde seria considerado por muitos como o futuro do rock n’roll.

Os Them Crooked Vultures foram fundados por Josh Homme, musico, produtor e criador da banda Queens Of The Stone Age; Dave Grohl, criador dos Foo Fighters e antigo baterista dos Nirvana; e John Paul Jones, produtor, e baixista dos Led Zeppelin.
O seu primeiro, e até agora único álbum, queriou grande expectativa, mesmo antes de ter sido lançado. Isto deveu-se ao facto de terem sido publicadas passagens de alguns dos temas do álbum no Youtube, tal como uma série de entrevistas aos membros da banda.
Faz hoje um ano que o álbum foi lançado com o mesmo nome que banda.
A bomba explodiu! Foram vendidos milhares de álbuns por todo o mundo e todos queriam ver a super banda ao vivo. O primeiro concerto teve lugar em Chicago no Metro Cabaret, a 9 de Agosto de 2009. Viriam a correr o mundo, passando por festivais como: o Reading, o Coachella, o Glastonbury…
O álbum é composto por temas de variada natureza:
Temas violentos e agressivos como “Spinning in Daffodils”, “Dead End Friends” e “Elephants”…
Ritmos dançáveis como a “Gunman”.
Sonoridades ácidas e alucinantes como “Interlude with Ludes”
É sem duvida um álbum completo e viciante… recomendado por nós, os jovens do futuro…